Os gurus vendem-nos enganos… Vendem-nos a ideia que é possível fugirmos ao desconforto de encontrarmos a maldade, a prepotência, o egoísmo, entre os seres humanos.
É que sendo o homem um animal, a sua vocação máxima, gravada bem fundo no seu código genético, é de marcar como objetivo primordial da sua vida a sua própria sobrevivência. Os homens, como todas as criaturas do reino animal, sabem geneticamente que vivem num planeta que lhes é hostil, pelo que têm que ser egoístas se quiserem sobreviver o suficiente para chegarem à idade de procriar e, se possível, viverem um pouco mais para ajudarem os filhos nessa luta sem trégua da sobrevivência.
Só assim a espécie evita a extinção.
A mais que os outros, os homens são animais que têm a arma da razão para se defenderem e para atacaram os outros animais (aí incluídos os outros homens). Por isso passam a vida a jogar com seus semelhantes o jogo “O Dilema do Prisioneiro”. Jogo perverso que paga 100 para 1 a todo aquele que for capaz de desrespeitar um seu semelhante honesto e respeitador.
O que está a acontecer na Europa não é reincidência do estado de guerra, é isso sim o regresso à normalidade.