É insensato pensar que uma operação com a envergadura que teve o caso Berardo não tenha sido autorizada por Bruxelas. De resto, todas as operações que mexem com bancos e que necessitam de ir ao beija-mão do Banco de Portugal, são operações que só têm continuidade com a autorização do Eurogrupo. Ou não fossem os bancos “centrais” dos países do euro simples sucursais do Banco Central Europeu…
Não me parece provável que uma operação que consistiu em afastar a Opus Dei das decisões do maior banco privado português tenha sido concebida e executada só com a “prata da casa”…